Ao contrário do que muita gente pensa, rebolo não é tudo igual. E a escolha do tipo certo faz toda a diferença e garante a qualidade do trabalho. Já o uso do material errado, além de comprometer o acabamento, ainda gera aumento na despesa. Seja porque o rendimento cai, o que significa perda de dinheiro, ou porque a troca da ferramenta acontece com maior frequência, o que mantém as máquinas paradas por mais tempo e reduz a produção.
Mas você sabe como escolher o rebolo mais indicado para a sua atividade? A seguir, listamos alguns pontos de atenção que te ajudarão a fazer uma boa compra.
O que é rebolo?
Inicialmente, vale destacar o que é e pra que serve o rebolo. Ele se trata de uma ferramenta, normalmente em formato de disco, feito de material abrasivo. É usado, por exemplo, com o auxílio de uma lixadeira, para desgastar superfícies ou afiar itens cortantes.
Um dos usos mais comuns é em retífica de motores, onde o rebolo ajuda a desgastar e a polir as peças. As marcas Norton e Carborundum são as mais famosas e conceituadas do mercado.
O que levar em conta na hora de escolher o rebolo?
Para começar, é importante sempre conversar com um especialista, no caso, o distribuidor que atende a sua empresa. Com algumas informações, ele conseguirá te ajudar a fazer a escolha certa e a oferecer o que realmente o seu negócio necessita. Por isso, fique atento aos seguintes pontos:
- Tipo de máquina. Informe ao distribuidor se é retífica plana, cilíndrica universal, centerless, esmerilhadeira ou afiadora, por exemplo. A depender de outros fatores listados a seguir, isso vai pesar na escolha entre rebolos abrasivos retos, em copo ou chanfrados;
- Tipo de operação. Define se a peça será usada para desgaste, afiação, acabamento ou corte. E defina antes se o procedimento será refrigerado, o que permite o uso de rebolos com uma dureza maior, ou seco;
- Dureza. Sobre o que foi citado no item acima, vale explicar que existem sete tipos diferentes de classificação. Eles vão de extremamente duros a extremamente macios. Quanto maior a facilidade do grão se desprender, o indicado será o rebolo mais mole;
- Peça de trabalho e material da peça. A geometria da peça de trabalho é outro fator que pesa na escolha. A ideia é afiar ou dar acabamento? Trata-se de um objeto cortante? Fatores como esses precisam ser levados em conta. Assim como o material a ser trabalhado, se é aço rápido, carbono ou de outro tipo;
- Acabamento. Deixar as superfícies mais lisas exige um rebolo com grãos mais finos. E deixá-la mais áspera exige grãos mais grossos;
- Remoção. Parte da peça trabalhada será removida pela rebolo, que é uma ferramenta que se auto afia. Grãos abrasivos mais grossos aumentam a taxa de remoção e vice-versa. Ou seja, defina um limite antes de iniciar o trabalho.
Por fim, há outros fatores que pesam, como a velocidade do rebolo e o calor da peça de trabalho, que podem variar de caso para caso. Por isso, analisar bem sua estrutura, suas necessidades e conversar com o distribuidor é fundamental. Se planeja garantir o melhor para a sua empresa, reduzir custos e aumentar a produtividade, conte com a Fabras.